Para introduzir o tópico Business Intelligence – BI, vamos iniciar com uma contextualização.
No passado, os melhores executivos usavam apenas a intuição e a experiência para tomar decisões. As pesquisas mais complexas levavam certo tempo para serem elaboradas e compreendidas e era relevante apenas o que era mais evidente. Resumindo, decisões e atitudes importantes baseavam-se no “achismo”.
Hoje, no auge da transformação digital, as soluções de coleta, organização, análise, compartilhamento e acompanhamento de dados ganharam um nome bastante sugestivo: Business Intelligence (BI). As ferramentas de BI permitem agilidade e segurança na tomada de decisões por partir de informações estruturadas. As estratégias de BI permitem às empresas integrar os dados coletados de várias fontes e os apresentar de forma integrada e organizada.
A mudança na tomada de decisão
Nos anos 80, as maravilhas de uma planilha do Excel tornaram-se evidentes, mas a importância da profunda análise dos dados cadastrados ainda não havia sido plenamente revelada. No entanto, rapidamente descobriu-se que um grande volume de dados não significava conhecimento. Segundo o conceito de Business Intelligence, para uma boa tomada de decisões é fundamental entender a relação entre essas informações.
O enorme crescimento de fontes de dados mostra que o monitoramento destas informações deve ser constante e automatizado. Surge então a ideia de Data Discovery, que se afasta dos relatórios predefinidos e possibilita levar a análise de informações para todos os departamentos das empresas. Este conceito surgiu das necessidades individuais de navegação e descoberta de insights providos pelas ferramentas de BI, juntamente com a abordagem, cada vez mais visual e intuitiva, destas ferramentas.
Business Intelligence para entender seus clientes
O novo século trouxe o mundo para as pontas dos dedos. Os meios de comunicação, principalmente a internet, revolucionaram a interação social. Mensagens pelo celular, e-mails, redes sociais, blogs e outros derivados da rede permitiram uma maior aproximação entre todos. O cliente não está mais fisicamente em torno da área de atuação da empresa; sua presença é mais forte, embora virtual, e é importante ter isso em mente ao aplicar estratégia de Business Intelligence.
A combinação entre BI e CRM, software que cuida das estratégias de relacionamento como cliente, permite o monitoramento constante e atualizado das possibilidades de negócios. Enquanto o CRM concentra informações o BI analisa e demonstra esta interação com ferramentas mais intuitivas e amigáveis na consulta, permitindo aos gestores perceberem tendências do comportamento de seus clientes, melhorarem processos de oferta e interação com seu público e aprimorarem o desempenho de cada área envolvida no processo.
E agora?
O problema agora é gerenciar todos os dados de clientes em potencial. Aonde estão os dados mais recentes? Como responder à demanda sem se tornar impessoal ou irrelevante? Como escolher os indicadores corretos e as fatias de mercado que realmente interessam? Tornou-se evidente que a quantidade de contatos e de informações é enorme. Cada meio virtual de interação precisa de filtros automatizáveis, facilidade de visualização e grande capacidade de análise das respostas. São milhões de dados circulando na nuvem que precisam ser devidamente coletados e agrupados.
Só recolher dados não é mais suficiente, é preciso muito mais. Essa necessidade criou um novo conceito de produtos e serviços indispensável para o relacionamento comercial: analisar e selecionar os dados do relacionamento, classificar sua importância e suas causas.Resumindo: é fundamental ter acesso imediato às informações estratégicas das empresas para auxiliar a tomada de decisões. Se o passado recente apostou nas relações para o negócio, o futuro é da inteligência para o negócio.
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Meu e-mail: diogo.vidal@outlook.com | Diogo Vidal
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